quarta-feira, 12 de setembro de 2007

INACABADO

Quero a anti-tese da sobrevivênciaruptura dos anseios perdidosdas puritanas descodificações
Perdas e desejos alienadosfechando à noitesonâmbula hierárquicaEspera lúcida intensaforjada em lâmina cegailusão atônita
Tão longe enxergo a maldiçãoao meu corpo famintoe cheio de desprezo anulo-meSou inaudível as palavraspenetram sem vestígio algumvão e vêm inalteradas
Estabeleço comunicaçãonão-verbal antítese que permeiapensamentos fugazes
Translúcido finitude da existênciaavesso reverso essencial do nadamultíplice sensação impura
Inacabado busco permanência inócuadesdém da amplitude visão do caossustentáculo complexo enfermovagueio entre monólogos excêntricosque descaracterizam o desígnio fúnebreintra-atômico contraste sistemático
Autopsia perfeita do embrião nasciaolho distorcido além da terapia desconectadada intra-cephálica e inorgânica vida
Anthropophagia imperfeita persistona morte experimental quotidianatransverso agonia mudo
Perpendicular sofrimento susceptíveltranscendo dor inexorávelpseudo-parasitário existirSubterrâneo sentimento ininterruptominha memória se apaga na secreçãosucessividade de energia doutrinária

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